terça-feira, 30 de novembro de 2010

sábado, 27 de novembro de 2010



E se eu falar que quero estar de volta entre seus braços, cariciando sua pele, você puxando minha mão e me despedindo com um beijo?

sábado, 13 de novembro de 2010

Tomou a ultima xícara de café, a casa já estava vazia, tudo que sobrou foi o silencio e as recentes memórias gritando em seu peito e pensamento. A mesa já não tinha mais espaço para encaixar a xícara e a bagunça de cereal que ela deixará antes de partir ocupava o canto “mais limpo”. Não sabia o que fazer, pegou a xícara, abriu a torneira e olhou a água limpa que saia da torneira quebrada se misturando com o restinho de café que ali ainda estava; deixou na pia, virou, pensou em tirar o pijama, mas não iria sair do apartamento naquele dia frio, então não tinha porque tirar, assim como ela não tinha porque ter ido embora. Foi em direção da janela, fechou a cortina e deitou-se no sofá, apertou sua cabeça com força, mas ela não doía mais que seu coração. Ring, ring, o telefone tocou horas depois - na verdade já deixará de ter uma noção cronológica do tempo - correu para atender, mas já tinha caído. Sabia quem estava ligando, mas... Não retornaria, em vez disso, retornou para pia, lavou a xícara e a secou, em vão, ela caiu e se despedaçou caindo no chão.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

/07.

Parece que o tempo voltou três anos e nós ainda estamos sentadas na velha arquibancada de madeira pintada de azul, estamos apenas conversando e passando o tempo e eu estou feliz, mais do que apenas. Chove, venta, faz frio; meu corpo treme, você desata uma gargalhada e logo aqueço.
Não consigo deixar pra depois,nada, se deu vontade de escrever eu tenho que escrever antes que o sentimento acabe, é assim como a maioria das coisas.

sábado, 6 de novembro de 2010

Mais uma vez a luz fraca do sol entrou pelo fresta da janela lembrando-lhe que era hora de acordar, seria pecaminoso de mais continuar dormindo e sonhando com aquelas tentações? A resposta veio em seguida quando o tempo se fechou e a chuva começou a cair. Ela virou pro lado, fechou os olhos e voltou a dormir, sabia que era inutil tentar voltar pro mesmo sonho e que logo iria acordar. Aquele sonho a pertubou pelo resto do dia, pois mais que um sonho, havia sido real e as tentativas de se enganar furam frustadas por saber da verdade.