quinta-feira, 10 de junho de 2010

O CÉU NÃO CAI SÓ SOBRE SUA CABEÇA! (YY

sábado, 5 de junho de 2010

O que me tira o sono é aquilo que me faz sonhar.
O que me atraí à você é aquilo que, em mim, me traí.
O que eu tenho encontrado é aquilo que eu nunca perdi.

O que me diverte não parece te alegrar.
O que me entristece não parece te abalar.
O que me contenta não parece te tocar.

O que é aquilo que parece ser?
O que era aquilo que pareceu que eu tinha?
O que eu tenho achado não é nem a metade do que você já sabe
E enrola ao me falar!
Quero gritar, gritar bem alto para você ouvir,
Ouvir claro que eu preciso de você.

Não pense que eu irei confundir
Se você me ouvir e responder.

Você disse que nada mudou
Mas então porque eu sinto o contrario?

Não me engane ao falar que não;
Porque eu sei que por um momento eu te tive.

Você pede para eu ser direta,
Mas você não quer ser.

Me diz o que tá acontecendo,
Porque eu preciso de você.


"Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferece verdadeiramente companhia"./ Nietzsche

sábado, 29 de maio de 2010

Só isso

O que me atormenta;
O que me cala;
O que me agonia;
O que me pune;
O que me mexe;
Um alguém que seja só meu.
O que não me tem;
O que não me quer;
O que não foi me dado;
O que não pude sentir;
O que não tive;
Um alguém que seja só meu.
O que seria errado;
O que seria certo;
O que seria egoísta;
O que seria bizarro;
O que seria meu;
Um alguém que seja só meu!

Extra

Cansei de deixar vestígio
Quando ainda estou no mesmo abrigo.
Cansei de ser só mais um amigo
Quando não resta mais ninguém.

E agora você não esta mais comigo,
Mas eu ainda permaneço contigo.
E agora sou eu quem preciso,
Mas você não esta aqui.

Fica até bonitinho quando rimo
É um jeito mais brando de te mostrar
A verdade do que sinto.

E se até agora não entendeu
Tudo bem,
Quem se fudeu foi eu!

O Presente no Futuro Passado

Pareceu que tinha se quebrado em uma onda de consciência
E forçada à um choque de realidade.
Realmente era tudo necessário?
Ou só uma questão de opção?

sabia o que estava por vim,
Mas não podia mudar.
De nada adiantaria se tentasse
Só iria se desgastar.

Podia até estar mais madura,
Podia até fingir melhor,
Podia até enganar -de novo- a dor,
Podia até querer!

Assim como o brilho da lua
Rouba a escuridão da noite
Eles tiram dela a coragem.

Mais uma vez o sangue passou quente pelas veias frias, aquela esquecida ação crucial, sentir novamente o poder da corrente ardente rompendo com toda aquela impassibilidade, sentir mais uma vez a dor daquele bucólico sentimento. A mão se fechou e lentamente ela sentia a mudança. Mais uma vez as lágrimas se firmaram no lugar de onde havia escorrido antes e sua expressão se recompôs 'sorrateiramente', e agora? E agora nada, a alteração aconteceu, seu velho coração destroçado estava tentado se recompor novamente; queria ficar pequeno, queria ficar grande, mas só ficou; nada fora, nada dentro então... Realmente mudará? Mudei? Ela sentiu que em breve voltará para este momento, sozinha de novo. Mas o que importa se o coração ainda bate? Não importa, ele só bate; por pura conveniência e por puro descuido ele irá se entregar a alguém que por puro ostentação mais uma vez vai se dar ao luxo de feri-lo, sim, mesmo sem querer e disso nem vai saber.

"se o sangue corre da veia é por pura falta de opção"./AlémdosOutdoors - Engenheiros