Era noite, tinham acabado de chegar da rua. Ela entrou primeira em casa, ligou a luz da sala, sentou-se no sofá e continuou a ler seu livro. Em seguida ele entrou, apagou a luz da sala, ligou a TV e sentou-se no sofá.
Instantaneamente ela sentiu seu corpo se aquecer e se afundar em raiva, há tanto tempo que ela não sentia algo tão intenso como aquele sentimento. Sem demora, ela se retirou da sala, no mais profundo silêncio e perturbação, e se trancou no quarto.
Não foi ela quem começou a discussão, não foi ela quem os ignorou a noite toda, não foi ela quem generalizou uma ação, mas as verdades que ele disse na mesa foram... verdades demais.
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Ai as verdades, as vezes são tão torturantes, seja pra uns seja para outros.
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