sábado, 2 de abril de 2011

Estou deitada no sofá com os olhos ardendo de sono, o impulso de escrever não permite que eu vá dormir, mas meus olhos ardem, ardem porque tive uma boa noite –dormindo- lembro até que sonhei, sim, lembro-me do sonho, nada relevante para ser lembrado ou mencionado, mas de fato foi um sonho. Não gosto de sonhos, já sonho muito acordada - o que é bem pior de quando está dormindo- mas gosto de dormir, só dormir, apagar, gosto até demais. Tanto que hoje acordei atrasada, não porque tava gostando do sonho, pelo contrario, sentia que não tinha descansado ou só a desculpa dos cinco minutinhos, mas os cinco viraram doze, o que na minha rotina não muda porra nenhuma, doze minutos ou doze horas já não fazem diferença alguma. Tirando o fato que perderia a aula, mas estando lá perco-a do mesmo jeito, mas eu perco muitas coisas. Veja, perdi em um dia cinquenta centavos, as chaves do carro, o caminho de casa, a carteira, minha identidade e o coração. E você ainda me pergunta por que não reclamo das pedras no caminho, entenda, achar elas já é alguma coisa.

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